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Não crie expectativas e menos em seguros

A gestão de expectativas é no fundo, o balanço entre aquilo que os Clientes esperam e os fornecedores (publicitários) se encarregam por transmitir.

É comum as empresas em geral darem grandes expectativas aos seus Clientes nos seus produtos e serviços. Fazem-me lembrar os artistas, que quando são entrevistados possuem agenda carregada de espectáculos, até meados do ano seguinte. Contudo quando a comissão de Festas de Angengas de Cima telefona a perguntar se tem disponível aquele fim semana de Julho, o mesmo logo se descai, que possui aquele e quase todos os outros livre.

O exemplo que muitas vezes se dá de quando se vai a uma tasca almoçar, todos sabemos que o serviço é sofrível, a comida mais ou menos boa e em principio se come bem. Quando nos dirigimos a um dos restaurantes dos chefes da moda, mormente os recomendamos pela marca de pneus, estamos a pôr as expectativas num escalão alto, que o maior das vezes é a factura a única coisa alta que se apanha, não o serviço ou refeição.

Em seguros desde o Porco Espinho a tentar vender seguros,  a clube de automobilistas ou Vendedores de automóveis, balconistas nos seus bancos ou outros, possuem sempre um discurso que excede a imaginação de qualquer profissional de seguros, tais são os superlativos relacionados com os produtos que promovem para ganharem a sua comissão.

Tambem há aquele vendedor de seguros  que possui protocolo exclusivo para venda de seguros para automóveis antigos (aqueles que pelas suas características se destinam a exposições, passeios, feiras etc) mas com certeza que no dicionário faz analogia entre antigo e velho, pelo que qualquer carro velho que ande a “bater no dia a dia” está enquadrado para aquele seguro.

De igual modo aquele clube de condutores anda a  promover em exclusividade plano de saúde de seguradora dos 18 milhões de euros negativos  (pergunte-lhes porquê) os terá que repercutir pelos demais ou pedir ao accionista que ponha a torrar  mais uns euros.

Como dizia um dos grandes homens de seguro em conversa no outro dia: “O sector segurador demora a demonstrar os resultados das más politicas e das más decisões, mas é inevitável que cheguem mais tarde ou mais cedo”.

A pressão das vendas fazem com que cada executivo dê ouvidos aos publicitários fazendo com que se distingam pelas ideias miraculosas na criação de expectativas, que desde logo sabem, que não são exequiveis.

O segredo da felicidde é ter baixas expectativas.

Razão tinha o meu avô:

Não cries expectativas… Cria Porcos. Se alguma coisa falhar pelo menos tens presuntos.

Jornal Económico,
Luiz Filipe

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