Acabámos na ultima semana de Novembro a denominada black Friday.
Estava á espera que viesse algum movimento revoltar-se contra o facto de se continuar a chamar black e não por exemplo white friday para os mercados caucasianos ou yellow Friday para o mercado asiático. Claro nunca nos iríamos esquecer da blue friday para os Países com realeza.
Mas sabemos nós o que significa black friday ?
Bem, aqui está mais uma “invenção” dos americanos para dinamizar a sua economia.
Ora na ultima sexta feira de 1904 e havendo escravos negros a mais para venda, resolveram fazer desconto para se desfazer da “mercadoria” e com isso impulsionar a economia.
Desde então foi-se espalhando um pouco por todo o mundo ( como o Covid agora), havendo mercados evoluídos que aproveitam para utilizarem o método do pescador, isto é, dão o isco e colhem o cardume. Em linguagem black fraudiana apresentam meia dúzia de produtos recentes que são logo abarbatados pelos primeiros da fila, restando para o cardume os monos sobrantes que esses sim há em quantidade, e aproveitam-se então para deles se desfazerem.
É comum em Feiras do Livro utilizarem outro termo que é a hora H, mas aí os leitores interessados
devem saber que são edições de livros com um mínimo de mais de seis meses de edição.


Em Portugal a única coisa recente na black friday são os anúncios e a publicidade.
Os artigos promocionados não são as últimas edições, sendo parte substancial descontinuados, ou seja todos aqueles que denominamos vulgarmente como monos, que regra geral passando a febre aquisitivaaos adquirentes black fraudunianos, ficam de ressaca com uma “mona” descomunal.
Resumindo compram publicidade e o momento teatral correspondente, sem se aconselharem devidamente sobre o produto que estavam a adquirir, mormente se correspondia ao seu real desejo e se encontrava-se devidamente balizado no binómio Qualidade/Preço, ou se baseado no anuncio lacónico de que antes o produto era mais caro 70%…
Alguma comparação com os seguros de venda telefónica ou bancária ? Toda.
A única diferença é que não o fazem numa semana de Novembro, mas sim em “promoção” todas as cinquentas e duas semanas que o calendário gregoriano tem e em todos os dias do ano, até nos bissextos.

O isco ( do pescador):
O nosso seguro é mais barato que o teu.
E assim, seguradoras telefónicas e bancárias lá continuam investindo em publicidade, mas possuindo carteiras residuais no ramo automóvel (6%) e demais que publicitam, mas há sempre incautos.
A nova vertente está nalgumas seguradoras que escolhem promoverem os seus produtos directamente junto de Clientes, ultrapassando os mediadores que lhes apresentaram e deram a chave do Cliente.
Quando nós damos a chave a alguém é preciso ter confiança e isso falta nalgum nicho de mercado, especialmente junto dalguns azeiteiros/caloteiros para utilizar um termo simpático que infelizmente pululam e poluem o nosso mercado da indústria seguradora.
Nesta época natalícia resta dizer que se acredita no Pai Natal, tenha a absoluta certeza e convicção que ele não sairia de Rovaniemi na Lapónia com as suas renas e demais pertences, sem antes se ter aconselhado com um mediador de seguros para estudar das suas necessidades em termos de riscos e subscrever por conseguinte a sua carteira de seguros.
Seriamos sempre Parceiros Oficiais do Pai Natal.
Sejamos realistas: contacte com o mediador/ corretor, seja uma empresa ou empresário de seguros e sinta a diferença entre o levantamento das suas necessidades em termos de risco, independentemente das seguradoras, ou sentir-se empandeirado por algo ou alguém, na base dos produtos que a “sua” companhia tem para venda.
Sinta a diferença contacte a APROSE que está á distância dum clique.
Boas festas